Venho me debruçado, ultimamente, sobre alguns conteúdos teóricos acerca da famosa e tão falada LIDERANÇA. Confesso que me considero um cidadão mais técnico, mais pragmático e ferramental e talvez por isso eu tenha voltado parte da energia depositada nos meus estudos em assuntos de teor mais simbólico e subjetivo, local que talvez tenha me desenvolvido pouco durante minha formação. Em meio a todo esse cenário, estudar sobre LIDERANÇA me trouxe um único e poderoso insight: nenhuma atitude do líder é mais nobre do que a prática do exemplo…

O exemplo arrasta, leitores. O exemplo arrasta para resultados concretos e perenes. O exemplo arrasta para atitudes corretas e coerentes. Sejam quais forem os polos transversais da liderança – do mais prático ao mais subjetivo – nada substitui o exemplo. Seguir processos, manter o foco estratégico e ser fiel aos princípios de governança são execuções pragmáticas que o líder precisa ter para demonstrar que todo o time deva vir com ele; outrossim, relacionar-se com qualidade, ter a ética e idoneidade, bem como possuir coerência entre seus princípios e os valores que ele advoga na organização que dirige, torna-se imperativo para a criação de uma cultura de alta performance.

Nada é tão irracional para um time quanto a incoerência de seu gestor entre as suas atitudes e seu discurso. Sinceridade e espontaneidade são partes integrantes de boas práticas de liderança. A compreensão clara da equipe de que o seu líder possui coerência entre o que diz e e o que pratica, edifica bases sólidas de engajamento e comprometimento. A lógica sempre será “faça o que eu digo e faça o que eu faço”. A recíproca nunca será verdadeira…