Quem me conhece sabe da grande dificuldade que tenho em lidar com as redes sociais. Como bom “canceriano”, gosto mais de ficar nos bastidores, sem me expor.

No entanto, mesmo com esse perfil, entendo que as redes sociais servem ferramentas fundamentais no estágio de sociedade que estamos: tecnológica e em rede.

Para o advogado 4.0, as redes sociais têm servido como instrumentos eficientes de marketing, afinal ainda vige ditado simples de que: “quem não é visto não é lembrado”.

Como meu propósito aqui não é fazer apenas constatações da realidade, mas antecipar tendências, entendo que no cenário 5.0 a redes sociais não terão esse papel preponderante. Explico.

A pandemia, o isolamento, a guerra, dentre outras mazelas sociais, vêm demonstrando que a tecnologia é fundamental, mas não consegue substituir tudo.

Na minha opinião, dentro dos meus vieses e heurísticas, a sociedade atual tem cada vez mais exigido a presença física, os eventos presenciais, o mundo real, em que o contato, o olho no olho, passa a ser mais valorizado.

Nesse cenário, há uma tendência de menos redes sociais virtuais e mais redes sociais reais.

Mesmo tendo ciência que a dinâmica social se comporta como um pêndulo, que pode voltar a pendular para “mega” utilização das redes sociais, que ocorreu na pandemia, acredito que a advocacia 5.0 começa a se apresentar num universo que também vai exigir a presença física. Mais realidade, menos virtualidade.

Fica a reflexão. Nos encontramos nos próximos textos.