E vamos seguindo a nossa trajetória pelos pilares básicos de gestão, os quais começamos a conversar desde alguns posts anteriores. Conversemos, então, sobre a égide do método, das bases ferramentais e da concretização do modelo de negócios de qualquer empresa: os seus processos. Vem com a gente?!

Processos são definidos como sequências lógicas de atividades e tarefas que objetivam uma devida finalidade. Uma série de tarefas de um setor de contas a pagar, por exemplo, tem a finalidade de manter as contas da organização devidamente quitadas; outrossim, tarefas da área comercial, se definidas em uma sequência lógica e funcional tem o grande objetivo de VENDER. Dito isso, mesmo que óbvio, é clara e evidente a importância dos processos para a concretização das estratégias em nível tático organizacional. Mas o que impede empresas de performarem melhor as suas rotina e fluxos de trabalho?

Costumo dizer que processos possuem resistência para mudanças, uma vez que são formados por conjunto de hábitos concatenados. Nós, seres humanos, somos configurados para mantermos zona de conforto, bem como quaisquer outros animais que habitam nosso globo. Em meio corporativo, a metáfora se implanta da mesma forma: organizações (formadas por pessoas) possuem resistências conscientes e inconscientes de mudar sua forma de trabalho. Essa é primeira grande dificuldade das organizações de performarem melhor suas rotinas de trabalho. Ademais, empresas – por vezes – não possuem profissionais gabaritados para fazer as mudanças processuais baseadas em técnicas, ferramentas e ciência. Analisar e melhorar continuamente requer expertise específica e muitos empreendedores decidem não investir nesse tipo de recursos. Se somadas as duas variáveis (resistência + indisponibilidade de know how), encontramos um cenário fadado ao fracasso. Do outro lado da moeda, corporações que investem em melhoria processual e se abrem para a reinvenção de rotinas termina possuindo uma maior chance de sucesso.

A escolha é sua!