PGR segue entendimento da Polícia Federal; presidente é suspeito de crime de prevaricação

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta sexta-feira (18) à ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), o arquivamento de inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro por suspeita do crime de prevaricação no caso do processo de compra da vacina indiana Covaxin.

Uma das principais suspeitas contra o governo Bolsonaro até aqui, o caso Covaxin se tornou centro da CPI da Covid no Senado, inflamou protestos pelo impeachment do presidente e expôs uma série de contradições no discurso bolsonarista sobre vacinas e combate à corrupção.

O PGR seguiu o entendimento da Polícia Federal, que em 31 de janeiro já havia dito que não foi identificado crime do presidente da República.

A corporação afirmou que a apuração não demonstrou de forma material a ocorrência de conduta criminosa. O inquérito tem mais de 2.000 páginas.

Rosa Weber é a relatora do inquérito no Supremo e ainda não se manifestou a respeito do pedido de Aras.

A suspeita de prevaricação foi atribuída ao chefe do Executivo pelo deputado Luis Miranda (União Brasil-DF) e o seu irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda.

FONTE: Folha Online | FOTO: EBC